A coesão textual

Centro Universitário de Jaraguá do Sul – UNERJ
Disciplina: Língua Portuguesa II
Professora: Helena Cristina Lübcke
Resenhador: Daiane Oliveira Klein

Resenha sobre a obra
A COESÃO TEXTUAL de
INGEDORE GRUNFELD VILLAÇA KOCH

Jaraguá do Sul, outubro de 2001

A Coesão Textual
Ingedore Grunfeld Villaça Koch

Primeiramente, é preciso saber qual o significado da palavra coesão, cujo sentido é ligação, união, harmonia. A coesão textual seria então, em resumo, a harmonia, a união do texto. Muitos foram os lingüistas que se dedicaram ao estudo da coesão textual. A autora Ingedore G. V. Koch (1993) reuniu em seu livro, A Coesão Textual, algumas definições sobre este assunto, incluindo a dela, mas deixa um espaço para que o leitor tire suas próprias conclusões sobre o que é coesão textual. A coesão textual é estudada através da Lingüística Textual. Esta surgiu na década de 60, na Europa. No início era apenas usada com base na gramática estrutural. Depois se viu que não era possível estudá-la desta maneira, pois segundo Koch (1993, p.11) nos diz: Um texto não é apenas uma seqüência de frases isoladas, mas uma unidade lingüística com propriedades estruturais específicas. A lingüística textual analisa o texto considerando-o a unidade básica da manifestação da linguagem. Ela possui várias vertentes, entre as quais os principais representantes são: Beaugrande & Dressler (1981), Givón , Weinrich (1973), Van Dick (1981), Petöfi, Schmidt, Charroles (1986) entre outros. A coesão é segundo os autores Halliday & Hasan (1976) citados por Koch (1993, p. 17), uma relação semântica entre um texto e algum elemento crucial para a sua interpretação. Ela estabelece relação de sentido e utiliza recursos semânticos (sinais de pontuação, conjunções...) para ligar uma sentença à outra. Segundo Halliday & Hasan (1976), são cinco os mecanismos de coesão: referência, substituição, elipse,