a ciência da cultura - tyler
No presente texto, Tylor assume e defende a posição que o estudo da cultura e da vida humana deve ocupar: a da ciência (naquele momento, positivista e racionalista), seguindo o modelo das ciências naturais, visto que, para o autor, esse estudo deve ser um “ramo da ciência natural”, pois a história da humanidade faz parte da espécie animal e, portanto, é possível e desejável que se defina leis, busque princípios gerais mediante as evidências, sua classificação e comparação, e os testes de recorrência dos fatos.
Nesse contexto, a tarefa da “etnografia racional”, positivista e científica, é “a investigação das causas que produziram os fenômenos de cultura e das leis às quais estão subordinados” (p.93).
Lança, a seguir, o problema a ser compreendido e explicado cientificamente pelo etnógrafo, mediante provas, que são as evidências: “como o fenômeno da Cultura pode ser classificado e arranjado, estágio por estágio, numa ordem provável de evolução” (p.74).
A comparação deve ser feita entre elementos da cultura (armas; mitos, ritos e cerimônias), pois “um primeiro passo no estudo da civilização é dissecá-la em detalhes e, em