A ciência como política
A diferença entre filosofia e a ciência é que a primeira não tem um método filosófico, mas sim um “raciocínio correto”. Já a ciência pode-se afirmar, que não existe sem o método cientifico. Porém é necessário distinguir a ciência no sentido Lato: que traduz às ciências humanas, a pluralidade de métodos e a ciência no sentido estrito que se refere ao tipo fisicalista, modelo newtoniano.
Para Giovanni Sartori o cientista político ou historiógrafo precisa afastar-se de muitas coisas, mas deve afastar-se principalmente da filosofia, pois esta não possui métodos.
1.1 Filosofia, Ciência e Teoria
No campo das ciências humanas o afastamento da filosofia é ainda incompleto e permanece em aberto. Existem quatro temas em que a filosofia política vai tratar 4 o que a ciência política não vai tratar:
a) A procura de uma melhor forma de governo;
b) A busca do fundamento do estado e a justificação da obrigação pública;
c) A busca da natureza da política;
d) A analise da linguagem política.
O divisor de águas de acordo com Bobbio, está no método.
Filosófico.
1. Verificar coerência dedutiva; 2. Procura uma justificação; 3. Avalia do ponto de vista pessoal; 4. Caráter universal e fundamental; 5. Inaplicabilidade;
Cientifico, constituem pontos avessos do filosófico. 1. Principio da verificação 2. A explicação 3. Isenção de valores, o cientista afasta a visão pessoal; 4. Particularidade e cumulatividade 5. Constatação da essência; 6. Operacionalidade e operatividade.
O conhecimento da ciência política deve ser aplicável à realidade, não precisa ser universal, mas métodos.
“Falta a ciência mais aplicabilidade. A ciência não é so teoria ao contrario da filosofia, a ciência é também aplicação, tradução da teoria na pratica”.
1.2 Teoria
Análise ex poste (análise do passado), a teoria de forma autônoma de pensar política, nem filosófica nem cientifica.
Há uma teoria