A Civilização Micênica
Micênicos é um termo coletivo para os povos da Grécia, que compartilham traços culturais comuns durante o final da Idade do Bronze (1600 a.C e 1050 a.C) O nome deriva de Micenas, nome de um dos mais importantes centros regionais micênicos. Os micênios ou aqueus, pertencentes à raça indo-europeia, iniciaram a incursão ao território grego conquistando-o aos pelágios. Esta civilização foi descoberta ao final do século XIX por Heinrich Schliemann que realizou escavações em Micenas e Tirinto. Schliemann acredita ter encontrado o mundo descrito pelas epopéias de Homero, a Ilíada e a Odisséia. Diversas características da cultura micênica sobreviveram nas tradições religiosas e na literatura grega dos períodos Arcaico e Clássico. Micenas teve seu auge e foi a cidade mais próspera da Grécia por muitos anos, revolucionando as artes, a engenharia e a arquitetura. O gosto dos belicosos micênicos era um tanto diferente do naturalismo, da vivacidade e do movimento das obras minoicas. Adoravam os temas ligados à caça e à guerra e tinham uma inconfundível "queda" para o monumental e para a estilização
A invasão dórica é considerada a causa do fim da civilização micênica, iniciando a Idade Grega das Trevas ou o fim da Idade do Bronze.
Comércio
Ativos comerciantes, a economia e comércio eram voltados principalmente para o cultivo de trigo, azeite e vinho. Os micênios conquistaram a avançada ilha de Creta por volta de 1450 a.C. e entre 1400 e 1200 a.C., dominaram economicamente (e culturalmente) quase todos os povos do Mediterrâneo Oriental. Caracterizada por uma aristocracia de guerreiros, falavam uma forma bastante arcaica da língua grega, o dialeto jônico.
Escrita
Escreveram os mais antigos documentos em grego, escritos em um silabário conhecido por escrita lineal B, estima-se que seja mais avançado que o lineal A. Em 1952, o deciframento do lineal B – identificado como um tipo de grego antigo– por Michael Ventris e John Chadwick mudam a