civilicacao
A civilização egéia, também conhecida como civilização egeana, constituiu uma sociedade pré-helênica. Organizou-se portanto antes mesmo da penetração de grupos arianos ou indo-europeus - como os aqueus - nos Bálcãs. Foi inicialmente estudada pelos pesquisadores Heinrich Schliemann e Arthur Evans, no século XIX.
Desde pequeno, o alemão Schliemann era apaixonado pela Ilíada. A famosa obra o estimulou a buscar a cidade que, entre os gregos, era conhecida como Ílion: a antiga Tróia, na Ásia Menor. Schliemann, porém, não somente descobriu Tróia, mas, realizando escavações na Argólida, encontrou ainda vestígios de organizações mais primitivas.
Organizações parecidas também foram encontradas por Arthur Evans na ilha de Creta. No estudo da civilização egéia, admite-se atualmente a periodização estabelecida por Evans:
Minoano antigo: 4000 a.C. ou 3000 a.C. - 2200 a.C.
Minoano médio: 2200 a.C. - 1580 a.C.
Minoano recente: 1580 a.C. - 1200 a.C.
Minoano antigo
Os pelágios ou pelasgos foram os mais antigos ocupantes da Grécia de que se tem notícia. Poliam e utilizavam pedras como a obsidiana com bastante habilidade.
Tendo se estabelecido em todo o mundo egeu, isto é, nos Bálcãs, na Ásia Menor e em Creta e outras ilhas, os pelágios viviam da caça, da pesca, da coleta e de uma agricultura rudimentar.
Organizavam-se socialmente em clãs. Os pesquisadores encontraram casas e até túmulos coletivos na ilha de Creta.
Minoano médio
Desde o final do período anterior, a civilização egéia já utilizava o bronze, mas, enquanto o minoano antigo correspondeu a uma fase neolítica, o minoano médio constituiu, com efeito, uma idade do bronze entre os gregos. No minoano médio, Creta se firmou como centro irradiador de riquezas e cultura em toda a Grécia.
Por volta de 2000 a.C., as cidades de Cnossos e Faístos se destacaram dentre as demais, construindo imensos palácios. Cerca de trezentos anos depois, após um momento de grande agitação, Cnossos unificou Creta sob