a cidade para poucos
Em 1850, foi criada a Lei de Terras. A Lei de Terras tinha o objetivo de dar propriedades para todo mundo que quisesse cultivar. Os imigrantes agora chegavam em grande numero ao Brasil e queriam cultivar. Sabendo disso, os antigos senhores de engenho correram cercar toda terra que queriam que fosse sua. Porque, sem os escravos no Brasil, o que sobrou pra dizer quem é rico foram as propriedades de terra.
Assim, a Lei de Terras acabou reforçando a relação de classes dominante e dominada: não sobrou terra para os imigrantes e ex-escravos, e eles tiveram que trabalhar por salários baixíssimos para os latifundiários. O campo produzia muito, e a cidade negociava as vendas.
Mas com a industrialização, quem começou a produzir para vender pra fora era a cidade, e não mais o campo. A aparência da cidade começou a ser importante. E, para deixar a cidade bonita e limpa, reformas começaram a acontecer. Os operários, com baixa renda, não conseguiam seguir os difíceis critérios legais. Eles tiveram que ir morar longe.
Vargas, buscando resolver o problema do acesso à moradia, congelou o preço dos alugueis. Então, para quem tinha uma casa, começou a valer mais a pena vender do que alugar. Isso diminuiu a quantidade de imóveis para alugar, o que levou a população a ocupar áreas de forma irregular, inclusive áreas de proteção ambiental.
Juscelino Kubitchek queria industrializar o Brasil, e a única maneira de isso acontecer foi