A Cidade para poucos: breve história da propriedade urbana no Brasil

1684 palavras 7 páginas
PUC - Rio
Eliete Pequeno
Professor: Luciano
Este trabalho é uma resenha do texto: A Cidade para poucos: breve história da propriedade urbana no Brasil - autor: João Sette W. Ferreira. No primeiro momento farei um resumo do texto e ao final minhas considerações finais.
As cidades brasileiras são atualmente a expressão urbana de uma sociedade que nunca conseguiu superar sua herança colonial para construir uma nação que distribuísse suas riquezas de forma mais igualitária.
Segundo o texto, pesquisas indicam que as grandes metrópoles brasileiras possuem entre 40 e 50% de sua população vivendo de maneira informal, das quais cerca de 15 a 20% moram em favela. Pode-se dizer que a questão do acesso à propriedade da terra está na origem dessa desigualdade sócio-espacial. Até meados do século XIX, a terra era concedida pela coroa ou simplesmente ocupada, não tinha valor comercial. Porém, essas formas de apropriação já favoreciam a classe social privilegiada. A Lei das Terras (1850) essa lei representa a implantação da propriedade privada no Brasil. Por ter a terra, a partir de então, era necessário pagar por ela. O latifúndio consolidou-se anteriormente à aprovação de Lei das Terras (entre 1822 e 1850), através da ampla indiscriminada ocupação das terras, e a expansão dos pequenos posseiros pelos grandes proprietários rurais: isto se deu em função da indefinição de Estado em impor regras à posse da terra. Promoveu-se então, uma demarcação da propriedade fundiária nas mãos dos grandes latifundiários, que apropriaram-se de muitas terras do Estado, e os imigrantes, em vez de colonos de pequenas plantações, serviram de mão- de - obra nos grandes latifúndios, substituindo a mão-de-obra escrava, pois o processo político de aprovação de Lei das Terras tem muito a ver com fim do tráfico de escravos, que esta mais ligado a interesses comerciais ingleses.Essa Lei serviu para transferir o indicativo de poder e riqueza das elites de então: sua hegemonia não era mais medida pelo número

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