A cidade não é uma árvore
Uma Cidade não é uma Árvore
Em 02 de Abril de 2013, por Christopher Alexander A árvore do meu título não é uma árvore com folhas verdes, é o nome de uma estrutura abstrata. Eu devo contrastá-la com uma outra, uma estrutura ainda mais abstrata chamada semilattice. De modo a relacionar essas estruturas abstratas à natureza da cidade, devo primeiramente fazer uma simples distinção. Cidades Naturais e Cidades Artificiais:
Quero chamar as cidades que surgiram mais ou menos espontaneamente durante vários anos de cidades naturais. E devo chamar as outras cidades, ou partes de cidades, que foram deliberadamente criadas por designers e planejadores de cidades artificiais. Siena, Liverpool, Kyoto, Manhattan são exemplos de cidades naturais. Levitown, Chandigarh, Brasília e as novas cidades britânicas são exemplos de cidades artificiais.
É cada vez mais reconhecido atualmente que existe algum ingrediente essencial faltando às cidades artificiais. Quando comparadas com as cidades antigas que receberam a pátina da vida, nossas tentativas modernas em criar artificialmente cidades são, pelo ponto de vista humanístico, totalmente sem sucesso.
Os próprios arquitetos admitem livremente que preferem morar em edifícios antigos a novos. O público em geral, não amante de arte, apesar de ser grato aos arquitetos pelo que fazem, considera o conjunto de cidades e edifícios modernos em todo lugar como inevitável, apesar das tristes parcelas de um fato maior que afirma que o mundo está indo pelo cano.
É muito fácil dizer que essas opiniões representam apenas o desejo que as pessoas têm de não se esquecerem do passado e de sua determinação em serem tradicionais. Por mim mesmo,