A china e a globalização.
Aluno(a): Gabriele Barros. Número de chamada: 14
Matéria: Geografia. Professor: Serjão.
Tema: A china na globalização.
"Quando a China despertar, o mundo se comoverá" profetizou Napoleão há dois séculos. Décadas depois, Marx imaginou, em uma antecipação genial, um Extremo Oriente dinâmico frente a um capitalismo ocidental maduro, acossado ao mesmo tempo pela luta revolucionária dos seus proletários e pela crescente concorrência com o capitalismo oriental. Na sua época, a China estava ligada ao mundo ocidental por uma espécie de colonialismo coletivo das potências dominantes, cujos símbolos eram as importações forçadas de ópio e as guerras a elas relacionadas. Conseqüências da terrível decadência chinesa foram as revoluções, os distúrbios e as guerras que, durante o século XX, fizeram surgir, no Ocidente, o espectro do "perigo amarelo".
O aumento do comércio exterior e a afluência dos IED ainda continuaram, após a crise asiática iniciada em 1997, com apenas uma ligeira desaceleração. Em 1999 e 2000, os IED desceram do patamar de 45 bilhões de dólares para o de 40 bilhões, voltando ao anterior e ainda superando-o, com um recorde de 46,8 bilhões em 2001. O total dos anos 1979-2001 chegou assim a cerca de 400 bilhões. As exportações só aumentaram, de 183 para 195 bilhões entre 1997 e 1999, para logo saltar a 249 e 266 bilhões em 2000 e 200165 . O êxito parece inquestionável e a locomotiva ainda continua a todo vapor. Mas as duas grandes perguntas, a primeira formulada há mais de uma década e a segunda a partir de 1997, continuam, contudo, sendo as seguintes: poderá o híbrido da "economia de mercado socialista" de Deng Xiaoping sobreviver sem maiores alterações de seu arquiteto e seus sucessores imediatos? E como evolucionarão as diversas crises ao nível asiático e mundial?
Segundo a Unctad, ainda no contexto da atual crise mundial, a China continuou atraindo quase uma quarta parte dos IED, praticamente o dobro