A cabeça do brasileiro
O autor ressalta que hoje em dia, uma grande quantidade de páginas na internet, assim como em revistas e, até mesmo jornais, relatam e abrem a possibilidade de encontros sexuais liberais dos mais variados possíveis. Relata também que o carnaval, assim como as novelas, etc., muitas vezes exibidas em horário nobre, promove um espetáculo dos mais diversos graus de nudez, dando a impressão de que o brasileiro só pensa em sexo. Mas será verdade? Uma pesquisa feita aponta que esta visão generalizada do brasileiro é equivocada, podendo ter um alto índice de liberalismo ou conservadorismo dependendo do grupo social a que se pertence ou convive. O sexo anal, oral e a utilização de revistas pornográficas tem um índice de rejeição inferior apenas ao atribuído ao homossexualismo. Tendo em um quarto nível de rejeição a masturbação masculina e feminina, mostrando que em termos de aceitação sexual, o Brasil ainda é o país do papai-e-mamãe. Se dividirmos o país por regiões, veremos que o Norte e o Nordeste são as duas regiões mais conservadoras do país, fato este decorrente principalmente pelo baixo índice de escolaridade. Foi comprovado que alguns fatores como: região (Sul, Sudeste e Centro-Oeste), cidade (capitais), trabalho (PEA- Pessoa Economicamente Ativa), idade (jovens de 18 a 24 anos), escolaridade (nível superior, diplomado), religião (os que se declaram sem religião, católicos e não-pentecostais) e, até mesmo a religiosidade (quanto mais religioso, menos liberal a sexualidade), favorecem a prática liberal sexual. O Brasil de uma forma geral está dividido entre os que tem uma visão mais liberal sobre o sexo, grupo ao qual pertencem os supostos formadores de opinião, situados na classe média e alta e, os conservadores, grupo de escolaridade mais baixa e respectivamente de classe baixa. Inevitavelmente o Brasil a longo prazo se tornará mais liberal, à medida que as gerações forem substituídas e a escolaridade aumentar, a tendência é de que a aprovação