A cabeca do brasileiro cap 6
Introdução
Com frequência, jornais e revistas voltados para o público de classe A no Brasil apresentam reportagens sobre práticas sexuais liberais: trocas de casais, casamento aberto, poliamor (amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo).
Uma grande quantidade de páginas na internet abre a possibilidade de encontros sexuais liberais para todo tipo de gosto. Sem contar que, anualmente, o carnaval proporciona a brasileiros e estrangeiros um espetáculo dos mais diversos graus de nudez. E novelas, já há alguns anos, explicitam o tema, exibindo, em horário nobre, cenas que são a ante-sala do sexo explícito. Parece que brasileiro só pensa “naquilo”.
Quando se procura ouvir opiniões pelo país afora, percebe-se o enorme conversadorismo do brasileiro quando o assunto é sexo. É, por exemplo, praticamente unânime a rejeição ao homossexualismo masculino e feminino: 89% são contra o primeiro e 88% contra o segundo. O sexo anal também é rejeitado 74% se dizem contrários – 15% menos do que a rejeição ao homossexualismo.
Tabela 1: Um país conversador em relação às práticas sexuais
O conservadorismo é bastante claro. Apenas quando se trata de opinar sobre o comportamento sexual de maneira teórica, numa fase em que não se fala em práticas concretas, é que a rejeição diminui. Diante de oito exemplos de variantes de comportamento sexual, a maioria, bem mais do que 51% é contra.
Como se pode ver pela tabela, o sexo oral e o uso de revistas pornográficas estão em um patamar inferior ao atribuído ao homossexualismo. Tanto faz se o sexo oral é masculino ou feminino, o resultado é muito semelhante: praticamente 60% desaprovam.
No quarto nível de rejeição se encontram a masturbação masculina e feminina. Vemos que 40% e 44% respectivamente, desaprovam totalmente. Digamos que, por ora, em termos de aceitação sexual, o Brasil é o país do papai-e-mamãe.
Tabela 2 e 3
Quando sedimentadas, as