A busca pela valorização da nacionalidade: através da literatura com base na dialética do localismo e do cosmopolitismo
Jachson Melo¹ Maria do Socorro Em várias gerações de escritores, A literatura teve a preocupação com a construção de uma identidade nacional. José de Alencar e Gonçalves Dias Por exemplo, tinham uma preocupação ufanista e descritiva. Machado de Assis, por outro lado, apresentava um brasileirismo, de forma privada e distinta, desta espécie interior, que até certo ponto dispensa a cor local segundo Schwarz(1989, p.166), essa campanha é finalizada na década de sessenta onde já começa a ser considerada uma visão redutiva, depois de ter como um de seus expoentes em Afrânio Coutinho(1973, p.24).O processo de nacionalização brasileira institui-se de um movimento de afirmação nacional, onde o objetivo principal é a busca da própria identidade, da conquista de um caráter nacional.
Houve três gerações de escritores preocupados com relação à identidade dentro da literatura brasileira, logo após a Independência Política, em 1822, fez-se a primeira tentativa de marcar a identidade que se estabeleceu. Tratou-se de um fenômeno ocorrido em toda a América. Existiram movimentos semelhantes em várias regiões recém-emancipadas na tentativa de estabelecer algo tipicamente nacional, em aversão ao que era clássico na colônia anterior.
Geralmente a língua usada nos novos países era a língua do colonizador, entretanto no Brasil devido a dimensão do país e a forma como as elites atuaram aqui a questão da língua tornou-se mais complexa.
Houve elites em quase toda a América que se denominavam criollas, com o intuito de dizer que eram da terra, porém no Brasil as elites não criaram para si
Alunos do 8º período de Letras da