A brincadeira como experiência de cultura na educação infantil
INTRODUÇÃO
É notório que a abordagem de atividades que envolvam brincadeiras no dia-a-dia escolar são práticas construtivas e que se constituem por uma diversidade de aplicações, uma vez que podem ser trabalhados tanto no ambiente escolar quanto em outros espaços urbanos em que a criança interage. Como mesmo salienta Fernandes (2002) cujo texto fora extraído do Caderno Pedagógico 01, o conteúdo elaborado a partir de brincadeiras além de dotar-se de uma infinidade de sentidos e significados construídos e/ou reconstruídos é um conhecimento histórico, que a humanidade vem produzindo ao longo dos anos. Nessa perspectiva, sabe-se, que por serem sujeitos detentores de direitos, os educandos, independente de classe social, raça, opção sexual, religiosa têm direito de se beneficiarem desse conhecimento e a escola tem que promover meios para que tal aprendizado aconteça de forma sistêmica e dinâmica. Nesse sentido, o presente estudo tem o escopo de levantar alguns questionamentos sobre até que ponto essa prática educativa surge para contribuir no processo de ensino-aprendizagem ou se as mesmas, como mesmo aponta Fernandes (2002) estão “repletas de aspectos discriminatórios e excludentes em sua dinâmica/estrutura interna na forma de gênero, classe social, aptidão, dentre outros fatores que impregnaram/impregnam os jogos e brincadeiras como construção humana“ (CADERNO PEDAGÓGICO 01). Mas, o eixo principal que irá nortear esse artigo fundamenta-se em trazer à luz algumas considerações a respeito do lúdico como instrumento que auxilia no processo de ensino-aprendizagem, pois é através da ludicidade que novos caminhos se abrirão para possibilitar à criança um processo de adaptação na realidade que vive, pois embora seja uma atividade necessária para o desenvolvimento é também um direito social da criança.
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS
A aplicação no ambiente escolar de brincadeiras sempre foram