Jogo

Resenha Critica do Artigo (texto) “Infância, Brincadeira e Cultura”.
Com base no texto Infância, Brincadeira e Cultura de Levindo Diniz Carvalho (UFMG), a partir de uma ótica reflexiva da ideia de Jogo, brinquedo e brincadeira, o texto aborda uma relação entre as diferentes culturas infantis¹ e sua relação com a cultura mais ampla. Além disso, texto cita também dois grupos sociais de crianças, seus brinquedos, suas brincadeiras e especificidades relacionadas à cultura a qual estão inseridas. As crianças da aldeia Pataxó (registro de campo), grande parte da pesquisa relacionada a elas, e as crianças do Bairro Taquaril. O Autor destaca no texto Infância Brincadeira e Cultura as falas, ideias e pensamentos dos sujeitos sociais, as crianças, como caráter formador de sua própria cultura infantil, e sua relação com a Cultura dos adultos na apropriação do conhecimento. No ápice do clímax textual, o autor propõe a Ideia de Jogo, brinquedo e brincadeira como forma de linguagem característica das crianças, que expressam a realidade através do universo imaginário do ato de brincar “a brincadeira como linguagem tipicamente infantil integra experiências da corporeidade, da cognição e da emoção” (Carvalho, Levindo Diniz).
¹ Culturas infantis para Sarmento (2003) se constrói sob duas perspectivas: a primeira evidencia-se em um conjunto de produções, culturais e adultas socialmente produzidas para as crianças e voltadas a sua educação, materializadas, por exemplo, na literatura e na musica infantil; a segunda fundamenta-se na existência de uma industria cultural para as crianças em toda uma produção mediática que essa industria opera: os brinquedos industrializados, os desenhos animados e ainda nos serviços para as crianças.

O artigo Infância, Brincadeira e Cultura, evidencia e reúne preciosas informações do cotidiano da Aldeia Pataxó, em seu espaço, tempo, saberes, relações sociais com meio ambiente e natureza, formas de apropriação do conhecimento e o diálogo entre os