A beleza sob a ótica existencialista
Beleza e Relações Internacionais:
A beleza sob a ótica existencialista no mundo globalizado
Trabalho interdisciplinar apresentado pelo aluno Danilo Roberto Silva, do 5º semestre de Relações Internacionais
São Paulo
2012
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Trabalho Interdisciplinar: Beleza e Relações Internacionais
A beleza sob a ótica existencialista no mundo globalizado
Sob a perspectiva da filosofia existencialista, o presente trabalho delineará a definição de beleza e o que ela representa nas relações internacionais tendo como referência a visão de Sartre, principal representante do existencialismo francês. Para isso, é necessário compreender mesmo que de forma sucinta a premissa básica do existencialismo. Com ele, temos que: só as coisas e os animais são "em si". O homem por ser consciente, é um "ser-para-si", isto é, está aberto à possibilidade de edificar ele próprio a sua existência. Como definiu Sartre: “O primeiro esforço do existencialismo é o de pôr todo homem no domínio do que ele é e de lhe atribuir à total responsabilidade da sua existência. E, quando dizemos que o homem é responsável por si próprio, não queremos dizer que o homem é responsável pela sua restrita individualidade, mas que é responsável por todos os homens.” Nessa citação, podemos notar que Sartre analisa que a existência do ser humano precede sua essência; isso significa que o homem consiste em existir, denotando que realidade humana é marcada pela ausência de determinações, e o conhecimento possível dessa realidade só pode ocorrer pela compreensão dessa indeterminação. Para Sartre essa ausência de essência enquanto determinação prévia é a liberdade, afirmando que todo homem está condenado a ela. Através dessa contextualização básica da escola existencialista, partiremos propriamente para a reflexão e discussão do assunto proposto. Sartre em suas obra “Situações I” afirmou que