A banalização da injustiça social
Uberlândia – MG
Novembro de 2014
Sociedade, Trabalho e Educação: trabalho escrito.
Trabalho escrito proposto pela disciplina Sociedade, Trabalho e Educação, realizado no 4° ano do curso de Pedagogia noturno da Faculdade de Educação, da Universidade Federal de Uberlândia.
Uberlândia
2014
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INTRODUÇÃO
O autor propõe uma discussão sobre a conjuntura social moderna que apresenta muitos pontos comuns com uma situação de guerra, contudo, uma guerra econômica e, os efeitos desta guerra na vida das pessoas, traçando um paralelo com uma guerra real, onde a sobrevivência da nação e a garantia da liberdade é o que se busca. Em nome desta justa causa é que são empregados no mundo do trabalho, métodos cruéis contra os concidadãos, a fim de excluir aqueles não aptos a combater, os velhos sem agilidades, os jovens despreparados e os vacilantes, que são demitidos das empresas, em relação, daqueles que ficam, os aptos, são exigidos sacrifícios extras, mais eficiência, mais empenho, abnegação da vida particular, em prol da competitividade.
Em nome dessa guerra passiva, admite-se atropelar princípios, tudo em prol da saúde, neste caso, da saúde das empresas, onde o indivíduo perde com o passar do tempo a esperança de melhora, chegando à conclusão que seus esforços só prejudicaram situação. A cada semana, essa guerra econômica destrói mais empresas. As pequenas e medias empresas, mais vulneráveis do que as grandes são particularmente atingidas, mas também os gigantes, que lucram pela a eliminação de seus concorrentes menores, não estão a salvo da derrota. Na verdade esta guerra econômica causa estragos, inclusive entre os mais ardentes defensores de um liberalismo sem peia. A ineficácia de seus apelos os leva a suspeitar que certos atores do drama estão conduzindo as coisas a cega. Contudo, Dejour discorda desta visão. Suas