A balcanização da Internet

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A balcanização da Internet

O caso que Edward Snowden revelou sobre a espionagem da NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA), por meio da internet, em vários países do mundo fez com que muitos contestassem o controle dos Estados Unidos sob a internet, trazendo à tona a questão da balcanização ou fragmentação da mesma.
Essa questão invoca a fragmentação do espaço virtual, conferindo um poder de controle maior para cada Estado nacional. Inúmeros países, tais quais Brasil, Rússia, China, Turquia e países europeus, estão adotando medidas regulatórias com diversos intuitos: uns direcionados ao isolamento do conteúdo virtual nacional, outros voltados para a proteção de dados e privacidade na internet. Dentre essas medidas, encontra-se a brasileira que foi concretizada com a aprovação do Marco Civil da Internet, que incluí pontos como a neutralidade da rede, a privacidade dos usuários, entre outros. Uma das propostas do Marco Civil para amenizar o controle dos Estados Unidos, principalmente das empresas americanas, foi a exigência sobre as empresas do setor de internet de armazenar os dados dos usuários brasileiros dentro do Brasil, assim resguardando a privacidade destes. Além de ter um forte papel na proteção dos dados particulares dos usuários da internet, a balcanização salvaguarda os Estados nacionais e seus governos contra a espionagem de outros governos, mantendo todos os dados nacionais dentro dos respectivos países. Ademais, a fragmentação obrigaria todo Estado a ter uma legislação organizada sobre o espaço virtual e suas consequências. Por outro lado, a balcanização da internet traz uma diversidade de velocidades e custos de internet extremamente discrepantes com base no poder econômico do usuário. E, ainda, atinge a discussão de censura, como é o caso da China, que se utiliza de um firewall para restringir informações que propaguem um ideal diverso do comunista para, assim, evitar rebeliões populares. E também, como é o caso do Paquistão que proibiu o

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