A baixa adesão da ginástica laboral
Introdução: histórico do setor antes da implantação do programa de ginástica O objetivo deste artigo é apresentar as dificuldades enfrentadas na empresa Nissin Ajinomoto dos setores da fábrica, nos turnos, por ocasião da implantação da GL no serviço. A proposta surgiu no bojo da discussão dos resultados de um estudo ergonômico realizado com a finalidade de estabelecer recomendações de melhorias das condições ambientais e ergonômicas e de definir procedimentos operacionais coerentes com o intuito de preservar a saúde dos trabalhadores do setor. O Programa de Ginástica Laboral começou a ser implementadas em 2007 e ao decorrer dos anos se constatou a não adesão dos trabalhadores. Os benefícios da implantação da GL dizem respeito à melhoria do funcionamento geral do aparelho musculoesquelético, sendo útil em situações de esforço postural estático exacerbado. Entendendo que a postura de trabalho é um meio e suporte da atividade, de modo geral, a ginástica tem efeito apenas paliativo, pois as múltiplas exigências da situação de trabalho influenciam na dinâmica dos arranjos posturais. Sob esses preceitos, a intervenção ergonômica não indicou a GL por entender que, no caso neste caso, não teria grandes efeitos preventivos em face à complexidade da exposição aos riscos de adoecimento. Por outro lado, diante das demandas dos trabalhadores e como as recomendações propostas ao final da análise ergonômica prévia à introdução da ginástica (organização do trabalho, mudanças de mobiliário, mudança de leiaute e de espaço físico, reuniões periódicas entre as áreas de interface, introdução de treinamento voltado à realidade da empresa) estão em fase de implementação, entende-se que o programa de ginástica não seria algo isolado nem solução para “todos os males”. Além do mais, mesmo que os efeitos benéficos da ginástica não estejam comprovados para prevenção das LER/DORT, sua a doção