A avaliação como instrumento de gestão
O processo de avaliação encontra, no ambiente empresarial e acadêmico, críticos e defensores por ser um assunto polêmico; de qualquer maneira é bastante difundido como um instrumento de gestão embora pouco se sabe sobre suas implicações.
Bases Históricas e Conceituais
A avaliação visa à melhoria global do desempenho e da produtividade das pessoas em relação aos objetivos da organização. É uma forma de controlar e disciplinar a atuação do trabalhador na organização, isto se dá através de:
• Teorias de Motivação (Psicologia Cognitiva) que englobam as Teorias de Fixação de Objetivos (goal-setting theory): motivação do trabalhador; objetivos específicos claros e desafiadores; feedbacks constantes das chefias. Teoria de Expectativas: investimento pessoal no desempenho; expectativas de resultados atrativos para a pessoa e que possam ser alcançados.
• Psicologia Comportamental que enfatiza vincular comportamento com conseqüências positivas de acordo com os interesses da organização.
• Administração por Objetivos (APO) baseada nas negociações prévias de objetivos e metas mensuráveis e observáveis e, propor ações corretivas (Avaliações de Desempenho Sistemáticas).
• Desenvolvimento Organizacional (DO) baseada em difundir novos instrumentos de avaliação; feedbacks de diferentes fontes para melhorar a dinâmica interpessoal de grupos no processo de avaliação.
A utilização de avaliações nas organizações se intensificou nas décadas de 1960 e 1970 e passou a ser criticada duramente no final dos anos 1980 por Deming (1986), que caracterizou a avaliação de desempenho como uma das “sete pragas” que assolam as práticas de gestão norte-americanas e tendem a atribuir aos indivíduos variáveis e problemas de desempenho.
Outras críticas ressaltam o caráter meramente burocrático e pro forma que a avaliação acaba assumindo, bem como as distorções perspectivas entre avaliados e avaliadores, interferindo nos resultados dos processos.
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