A ATITUDE FILOSÓFICA
De certo modo, todos os homens são filósofos:
- Quando se espantam, se admiram e duvidam;
- Quando perguntam, questionam e se interrogam;
- Quando procuram e exploram;
- Quando pensam, reflectem e analisam (consigo próprios ou com os outros);
E, sobretudo quando, observando o mundo e a vida com os olhos de uma criança pequena, acham que há sempre coisas novas por descobrir, não aceitam os factos como estáticos, mas acham que o mundo está em constante movimento e que o nosso pensamento é dinâmico como um corredor de maratona.
O mundo em mudança, os problemas que surgem, a própria evolução da espécie, fazem com que o filósofo tenha sempre novas questões para se debruçar. E o pensamento é como uma bola de neve, nunca se sabe como e onde vai acabar… Mas o que para algumas pessoas poderia ser um terror, o não encontrar o fim, para o verdadeiro filósofo é uma alegria: a ATITUDE DE PROCURA é que o conforta, é o que importa, o pensamento em LIBERDADE absoluta, e sobretudo estar A CAMINHO.
Muitas vezes, na nossa vida, temos a experiência que o planear uma viagem é mais divertido do que a própria viagem, que o caminhar é mais agradável do que a chegada ao nosso destino, de que desejar qualquer coisa é mais saboroso do que por vezes obtê-la, e de certeza que gostamos, ou apreciamos mais aquilo que desejamos por muito tempo, do que aquilo, que não nos custou nada e adquirimos imediatamente… Pois é dessa sensação que o filósofo foge.
O Filósofo aprecia o caminho, a procura, o levantamento de questões, as dúvidas. Vai enriquecendo o seu percurso com infinitos pensamentos, várias experiências, monólogos, diálogos e escritas. A “amizade pelo saber” levá-lo-á múltiplos lugares, a um universo pleno de possibilidades. Talvez seja essa a sua Felicidade.