A ascensão do Rugby no país do futebol
O golf, mesmo que pouco praticado em nosso país, é um esporte bem conhecido pelos brasileiros. O rugby, porém, não é tão presente em nossa cultura, e foi justamente por isso que decidi aprofundar-me e conhecer um pouco mais a respeito desse esporte. Curiosamente, o rugby não é novato em Olimpíadas, tendo participado dos Jogos de 1900 a 1925.
Esse esporte, que possui algumas semelhanças com o futebol americano, caracteriza-se muito pelo contato físico. Porém, além de força, também é necessário muita agilidade e espírito de equipe para se atingir os objetivos no gramado. O campo de rugby é em formato retangular, assim como no futebol tradicional. Porém em vez de uma goleira, o final do campo possui 2 postes e um travessão em formato de “H”. O objetivo é sempre conduzir a bola até o final da quadra do adversário, fato que quando concluído é chamado de “try”, principal pontuação no rugby. Detalhe: a bola nunca pode ser tocada para o companheiro que está atrás, somente para os lados e para frente. Sua modalidade mais comum é o Rugby Union (15 jogadores), porém em 2016, no seu retorno aos Jogos, a modalidade praticada será o Rugby Sevens, categoria que utiliza apenas 7 jogadores em cada equipe.
Outro fato curioso: o rugby é praticado em dois tempos, mas o time anfitrião sempre é responsável por promover um 3º tempo após o jogo. Trata-se de uma confraternização, onde são esquecidas as rivalidade e desavenças e há uma socialização entre os atletas dos dois clubes participantes.
Para compreender melhor esse esporte tão incomum no Brasil, visitei o treino do San Diego Rugby Club, de Porto Alegre, onde conversei com o Sr. Erick Rist, diretor e também atleta do clube, que aceitou conceder uma entrevista