A arte rupestre
O estudo da arte rupestre favoreceu o conhecimento de pesquisadores em relação aos hábitos dos povos da antiguidade e a sua cultura. As matérias primas utilizadas para a expressão artística dos povos da antiguidade eram: pedras, ossos e sangue de animais. O sangue, assim como o extrato de folhas de árvores era utilizado para tingir. Silhuetas de mão e pés, portanto, devem ser as mais primitivas expressões artísticas.
As principais obras eram desenhos e pinturas, tendo como tela as paredes e tetos de cavernas. Eram representados, principalmente, animais selvagens, linhas, círculos e espirais. Seres humanos eram mais representados em situações de caça. Ossos, pedras e madeiras eram utilizados em esculturas.
A ideia de que a arte rupestre é obra dos homens pré-históricos foi aceita por especialistas apenas em 1902.
Na América, além da arte rupestre pré-histórica, é encontrada a arte chamada de pré-colombiana, fruto do trabalho de astecas, maias e incas. São esculturas, pinturas, e grandes templos construídos com pedras. No território brasileiro existem vários sítios de arte rupestre pré-histórica. Existem pesquisadores que defendem a tese de que a arte rupestre, no Brasil, não seria obra dos índios, e sim de gregos, vikings ou fenícios que teriam passado por aqui. O maior sítio brasileiro de arte rupestre fica no estado do Piauí, precisamente na Serra da Capivara.
No Brasil, os desenhos de diferentes épocas sugerem rituais, cenas de sexo, animais, cenas de luta ou mesmo representações geométricas. Estudos têm apontado a possibilidade de alguns desenhos representarem algumas noções de astronomia.
A arte rupestre brasileira, diferente do que ocorre em outros países, não é preservada devidamente. Apesar de tratar-se de um patrimônio histórico (ou pré-histórico) o descuido, queimadas, a ação de empresas de mineração, e as depredações típicas de turistas (como