ARTE RUPESTRE
Há importantes cavernas com decoração paleolítica, de Portugal e do sul da Espanha até o norte da França. Em Portugal, há mais de trezentas localidades de arte rupestre, destacando-se a gruta do Escoural, o Mazouco e o complexo do vale do Côa, descoberta recente que mudou o estudo do período paleolítico. Desde a localização, em 1879, da gruta de Altamira, em Santander, na Espanha, pensava-se que a arte rupestre tinha nascido no interior das cavernas. Após a descoberta da estação arqueológica do vale do Côa, provou-se que o homem paleolítico também marcou sua expressão artística à luz do sol. Portugal, hoje, disputa com a França o privilégio de possuir a maior e mais valiosa concentração de arte paleolítica do mundo.
Na França, destacam-se as regiões do Périgord e os Pireneus franceses. No norte da Espanha, é digna de nota a gruta de Altamira, além de Puente Viesgo, em Cantábria, Tito Bustillo e Peña Candamo, nas Astúrias. Também há concentrações isoladas na Itália e na Sicília, bem como no sudoeste da Alemanha, Iugoslávia, Romênia e Rússia. Algumas dessas cavernas contêm poucas figuras, enquanto em outras — as francesas de Lascaux e Les Trois Frères — guardam centenas.
• No Brasil, há vestígios de arte rupestre em Florianópolis, Santa Catarina, e na Toca da Esperança, região central da