cargas moveis
Generalidades
Muitas vezes uma barra é submetida a cargas móveis, como acontece regularmente em pontes. Nestes casos é interessante conhecer a maneira como varia um determinado efeito provocado pelas cargas (como por ex. o momento fletor em uma determinada seção) ao variar a posição destas, e especialmente os valores máximos das solicitações e a posição correspondente das cargas. Quando o efeito estudado é o momento fletor M, o esforço cortante V ou o esforço normal N, interessa conhecer os máximos valores que cada um pode atingir em cada seção, o que representa uma solução mais completa do problema. Ambas as questões podem ser resolvidas aplicando-se os conceitos das linhas de influência, idealizadas no final do século XIX por Winkler e Mohr.
Classificação das Cargas
As cargas podem ser classificadas em cargas permanentes e cargas acidentais.
a) Cargas permanentes: atuam constantemente na estrutura, ao longo do tempo e são devidos a: peso próprio revestimento e materiais de enchimento.
Seus valores são conhecidos e invariáveis e através deles podemos traçar os diagramas de esforços normais (N), cortantes (V) e momentos fletores (M).
b) Cargas acidentais: podem ou não ocorrer na estrutura, são provocadas por: ventos e empuxos da terra e água impactos laterais e forças centrífugas frenagens ou acelerações de veículos sobrecargas (cargas de utilização) em edifícios peso de materiais que vão preencher a estrutura e são temporários (reservatórios de água, silos,...) efeitos do terremoto (regiões sujeitas a abalos sísmicos) peso de neve acumulada (regiões frias) cargas móveis, devido a veículos (pontes rodoviárias ou ferroviárias, viadutos, pontes rolantes industriais)
Com exceção das cargas móveis, as cargas acidentais têm posição e valores conhecidos e os esforços são calculados como nas cargas permanentes. Já as cargas móveis têm seus valores conhecidos, mas as posições variam à medida que os veículos