A arte de ser um perfeito mal professor
A autora descreve o perfil do perfeito mau professor como um figurante, aquele que passa aos alunos apenas ditados, explica a matéria sem demonstrar o real porquê das coisas, passando apenas uma decoreba que não faz sentido as vezes nem para ele.
Ela o caracteriza também como um desinteressado, que se utiliza das tolerâncias para permanecer o máximo possível longe da sala de aula, ou que mesmo durante seu horário de trabalho dá suas escapadas para bater papo no corredor ou fumar nas dependências do colégio; ele também atribui notas baseado em seus julgamentos pessoais “ esse aluno é mais quieto, deste eu não gosto – me questiona demais, etc..
De uma forma geral, a obra “A arte de ser um perfeito mau professor” traz situações que conceituam um Perfeito Mau Professor. Este, representado pela sigla P.M.P, não tem vocação para ensinar, improvisa em sala de aula, desconhecendo seu papel perante aos alunos.
Quem nunca conheceu um P.M.P? Um professor que não sabe o que é imparcialidade? Que até resposta durante a prova passa aos seus “melhores alunos”? Eu conheço alguns... e por mais que estes se esforcem jamais esconderão sua precariedade. Um bom professor não precisa ser colega dos alunos, precisa ser exemplo e destes eu também conheço alguns - e eles não sabem a diferença que fizeram em minha vida.
Mas voltando ao início, o P.M.P engana a si mesmo, pois o desapego ao ensino representa o tamanho de seu fracasso. Aquele que não exerce sua profissão por prazer nada mais é que um