A arte da guerra
O livro “A Arte da Guerra”, escrito por Sun Tzu, é o mais antigo trabalho militar do mundo. Trata-se de uma obra de quase dois mil e quinhentos anos, que nos traz idéias estrategistas para combater e vencer uma guerra. Embora sejam idéias antigas, pode-se também fazer uma associação das batalhas dos exércitos, com outra guerra atual: a guerra da administração, no mundo dos negócios.
É um livro rico em táticas para obter a vitória em confronto com os inimigos e com nós mesmos. Em cada capítulo, Sun Tzu explica a necessidade de observar e atacar os pontos fracos do inimigo. Como no capitulo I, onde são citados fatores que jamais se deve perder de vista, para que a glória e o sucesso sejam alcançados, tais como: a doutrina, o tempo, o espaço, o comando e a disciplina.
Destaca-se também, a importância de não adiar o momento do combate, não manter as tropas em campanha por muito tempo, não atacar duas vezes e ter sempre a vitória como seu maior objetivo.
O autor usa algumas máximas que devem estar bem gravadas, para que o sucesso seja garantido, como: conservar os domínios e todos os direitos do príncipe que serves, assegurar a tranqüilidade das cidades do teu país, colocar ao abrigo todos os vilarejos amigos, impedir que os vilarejos e os abrigos dos camponeses sofram qualquer dano, conservar intactos os domínios dos inimigos e sempre almejar alguém.
Sobre cidades, fala-se que apenas se deve atacar se não houver outra maneira, pois, para o autor essa seria a pior política.
Sun Tzu diz que, no comando dos exércitos há sete males cruciais: I. Executar cegamente ordens tomadas na corte. II. Tornar os oficiais confusos. III. Misturar regras próprias para ordem civil e ordem militar. IV. Confundir o rigor necessário ao governo do Estado e a flexibilidade que o comando das tropas requer. V. Dividir a responsabilidade. VI. Disseminar a suspeita, que engendra a desordem. VII. Aguardar ordens em todas a circunstâncias.
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