A arte da guerra
10065 palavras
41 páginas
A obra de Sun Tzu, A Arte da Guerra, foi escrita na época em que um Estado só possuía chances de prosperar através da batalha: adquirindo territórios, pilhando riquezas, subjugando povos, ou por meio de um acordo de cordialidade: as alianças. Nos dias de hoje, as citações de Sun Tzu deixaram de atuar apenas na esfera militar, passando a atuar também em uma guerra diferente, mas igualmente perigos: a guerra dos negócios. É incrível analisar a obra e ver que aplica-se perfeitamente às situações empresariais, sendo inclusive citada em inúmeros livros de estratégia, marketing, administração e outros. As empresas possuem recursos, como os países. As ocidentais possuem a visão de que a empresa existe para gerar lucro para seus acionistas, as orientais possuem a visão de que a empresa deve fornecer empregos. Por mais diferentes que sejam, o objetivo de ambas as é de que a empresa deve sobreviver e prosperar. Uma concorrência que preza a criatividade, leva prosperidade não só para a empresa, mas para todo o mercado, com produtos, serviços e preços variados para os consumidores, não sendo necessária a aniquilação de seus concorrentes e sim, a criação de novas categorias de produto. O empresário que busca analisar constantemente os objetivos de seu negócio, e elaborando estratégias sob o ponto de vista de Sun Tzu poderá enfrentar a guerra com muito mais tranqüilidade e sabedoria, do que enfrentar a guerra com todas as suas armas empunhadas.
Este capítulo caracteriza-se mais pelo estudo do concorrente, analisando suas táticas e planos, o que possibilitará detectar pontos fortes e fracos não só da concorrência, mas também de sua própria empresa.
“Substitua as bandeiras e estandartes do inimigo pelas suas, misture os carros de guerra capturados com os seus e monte neles.” (II. 18)
“Trate bem os cativos e cuide deles.” (II.19)
“Isto denomina-se “vencer uma batalha e ficar mais forte.”
(II. 20) Os