A arte cinematográfica dentro da escola: Como utilizá-la sem perder a intenção pedagógica?
31 de maio a 3 de junho de 2013, Fortaleza (CE)
Grupo de Trabalho: POR UMA TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA DAS TEORIAS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS (SOCIOLOGIA, ANTROPOLOGIA E CIÊNCIA POLÍTICA): TEORIZAÇÕES SOBRE AS PRÁTICAS DE Ensino Em Ciências Sociais
A arte cinematográfica dentro da escola:
Como utilizá-la sem perder a intenção pedagógica
Brena Braga Faria
Universidade Federal de Viçosa
Resumo:
Este trabalho busca explorar a dimensão da imagem, no âmbito da Antropologia Visual, que, reconhecidamente, vem desenvolvendo um importante papel para narrar a vida cotidiana, tornando-se uma ferramenta de aprendizagem significativa para o ensino de Ciências Sociais na educação básica. Considera-se, neste artigo, a crise de sentido e significado que os instrumentos tradicionais de uso pedagógico estão se dando em alguns ambientes escolares. O uso do recurso iconográfico está se destacando como dispositivo de mobilização de alunos para determinados temas. Neste sentido, amparado pelas propostas pedagógicas do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), pretende-se demonstrar como a Antropologia Visual pode ser usada como um meio pedagógico em sala de aula, considerando que o estudo tem como objeto de análise do comportamento do ser humano em relação à imagem como força de significação do pensamento e do mundo no qual ele vive (RIAL,1995). Para o melhor desenvolvimento da proposta esse trabalho se reportará somente a um recurso iconográfico: filmes. A abordagem no uso da imagem fílmica tem como o objeto motivador a reflexão de pensar as relações interpessoais e o desenvolvimento de uma nova linguagem e não apenas como um mecanismo de ilustração no ensino de uma determinada matéria (LEANDRO, 2011). Utilizando-se desta reflexão pretende-se, neste ensaio, propor a problematização do filme “Tarzan” (1999, diretores Chris Buck e Kevin Lima). Nesse trabalho