A ARQUITETURA MAIA
Assim como os olmecas, a civilização maia instiga uma série de questões não respondidas aos diversos paleontólogos, historiadores e antropólogos que investigam este povo pré-colombiano. Os indícios da origem da civilização maia repousam nos sítios arqueológicos da península do Iucatã, que datam entre 700 e 500 a.C. Contudo, novas pesquisas admitem uma organização mais remota, estabelecida em 1500 a.C..
Ao contrário de outras grandes civilizações, os maias não se organizaram politicamente através de uma estrutura de poder político centralizado. Em um vasto território que ia da Guatemala até a porção sul do México, observamos a presença de vários centros urbanos independentes. Entre as principais cidades integradas a esse sistema podemos destacar Piedras Negras, Palenque, Tikal, Yaxchilán, Copán, Uxmal e Labná.
Arte e Arquitetura Maia
Forma de expressão social, política e ideológica de um dos povos pré-colombianos mais desenvolvidos. Durante mais de 2 mil anos, os maias utilizaram, em suas construções, variados materiais e técnicas. Como consequência, a escultura destes povos acompanhou o desenvolvimento arquitetônico e alcançou um grau de sofisticação não encontrado entre os demais povos da América. A arquitetura maia tem caráter cerimonial, o que proporcionou o surgimento de estruturas suntuosas. As grandes plataformas eram feitas de pedras. As paredes, de terra batida e depois, revestida por pedra talhada ou argamassa. Os tetos tinham forma de falsa abóbada. Os exteriores de palácios e pirâmides apresentavam esculturas em suas decorações. No que restou das cidades maias, os arqueólogos encontraram vestígios de observatórios astronômicos entre os quais o mais importante é o El caracol, na cidade de Chichén Itzá, praças de recreação, espaços para jogos de bola e uma bem elaborada infraestrutura urbana. Nas esculturas, em estilo naturalista, chama atenção a profusão de elementos que se harmonizam com surpreendente senso de proporção. A serpente é a