Arquitetura maia
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 03 2. POVO MAIA 04 3. ARQUITETURA MAIA 11 4. CONTRUÇÃO 18 5. ARQUITETURA MAIA x ASTECA 23 6. CONCLUSÃO 26 7. ANEXO I 27 8. ANEXO II 77 BIBLIOGRAFIA 79
1. INTRODUÇÃO
No século XV, quando se deu a conquista espanhola, dois grandes povos dominavam o panorama cultural da América pré-colombiana: os Astecas, no planalto Mexicano, em direção ao extremo meridional da América do Norte, e os Incas na região andina da America do Sul. Nos dois casos, estes povos jovens e belicosos constituíam os últimos elos de uma cadeia altamente complexa de civilizações indígenas que se sucederam ao longo de três milênios. Quanto ao antigo México – ou, para ser mais exato, à Mesoamérica, que engloba uma parte do México atual, assim como da América Central -, uma de suas mais brilhantes civilizações antigas foi, sem qualquer contestação, a dos Maias.
No momento, porém, em que os espanhóis – nos altiplanos da Guatemala ou na península do Yucatán – entraram em contato com povos pertencentes mais ou menos diretamente ao ramo maia, já fazia seis ou sete séculos que se extinguira o esplendor clássico maia; e as cidades em ruínas, devoradas pela floresta tropical, estavam na maior parte esquecidas. Será preciso esperar ainda um longo período para assistir a descoberta e exploração sistemática dessas cidades abandonadas e, pouco a pouco, à luz de algumas crônicas dispersas e com o auxílio de ciências como a arqueologia e a etnologia, ver surgir então a imagem de uma civilização, ao mesmo tempo em que se acumulavam hipóteses, por vezes fantasiosas e freqüentemente românticas. Quem não ouviu falar, por exemplo, de um antigo Império Maia, verdadeira “Idade de Ouro” na qual um povo laborioso e eminentemente pacífico se teria dedicado, na tranqüilidade das cidades protegidas pela floresta densa, com exclusividade à contemplação dos astros? Se um clichê desse gênero não chega a ser falso, não é também menos