A Aplica O Dos Raios X
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Lages, Abril de 2015.
Introdução
Os raios X foram descobertos casualmente por Roëntgen em 1895, recebendo este nome devido às suas características que logo de início surpreenderam a todos. Ao longo de um século eles têm sido usados em várias aplicações.
Eles constituem um tipo de luz, ou seja, uma radiação eletromagnética, isto é, de uma vibração de dois campos, um elétrico e outro magnético, num movimento ondulatório. Como tal, não requerem um meio material para a sua propagação, pois a luz se propaga no vácuo com velocidade de 300 mil quilômetros por segundo.
As radiações eletromagnéticas têm sempre a mesma natureza e se caracterizam pela sua energia, ou pela sua frequência, ou pelo seu comprimento de onda, uma vez que estas três características estão inter-relacionadas. O conjunto de todos os valores possíveis de uma destas três propriedades constitui o espectro eletromagnético. O espectro apresenta radiações de energias e frequências muito altas, e comprimentos de onda muito curtos, que vão variando e chegam a regiões de energia e frequência muito baixas e comprimentos de onda grandes. Na região de altíssima energia do espectro, encontram-se os raios gama, que são usados, por exemplo, nos processos de radioterapia para tratamento de câncer. Ao lado dos raios gama, com valores de energia um pouco menores, estão os raios X. Depois deles, ainda em ordem decrescente de energia, encontram-se a radiação ultravioleta e a região visível do espectro, que recebeu este nome porque pode ser detectada pelo olho humano. Com energias menores do que a da luz visível estão as radiações infravermelhas, que aquecem nosso corpo, as micro-ondas, utilizadas para aquecimento em fornos e também em comunicação telefônica, e as ondas de rádios e de televisão.
O uso dos raios x possibilitou um grande impulso nas técnicas de diagnose, devido a uma de suas características: a de poder penetrar nos materiais. Na biologia e