A ansiedade e a depressao nos estudantes de Medicina
Tronco Comum III Neurociências – Psicologia -2º Ano
Dra Lidia Segal, TP2
Ano Letivo: 2013/2014
A Depressão e a Ansiedade nos Estudantes de
Medicina
Nome: Renato Pinheiro (nº14670)
Introdução
O estado emocional dos estudantes durante o ensino médico tem sido uma fonte de preocupação reportada desde 1956. (Rosal, Ockene, Ockene, Barrett, Ma, &
Hebert, 1997) Segundo a maioria dos estudos, os alunos de medicina estão, em geral, sujeitos a experienciar níveis mais elevados de depressão e ansiedade quando comparados com a população em geral, já que “a medical school is recognized as a stressful environment that often has a negative effect on students’ academic performance, physical health, and psychosocial well-being.” (Saravanan & Wilks, 2014,
p. 1)
Por outro lado, é necessário ter em conta que, em Portugal, a classificação de acesso ao curso de Medicina é elevada e que os estudantes, quando iniciam o curso, fazem-no logo após o ensino secundário que, na maioria das vezes, pode ser desgastante para alguns alunos que passam grande parte do seu tempo a estudar para os exames de ingresso. (Loureiro, Mcintyre, & Mota-Cardoso, 2008, p. 2)
O tema deste trabalho é pertinente visto que os problemas na saúde mental dos estudantes podem manter-se ou, até, acentuar-se quando iniciarem a prática clínica, podendo afectar não só o seu desempenho clínico como a sua relação com os pacientes.
(Gramstad, Gjestad, & Haver, 2013)
A problemática destes estudos não exclui a hipótese da depressão e da ansiedade nos estudantes de medicina poderem levar a actos extremistas, como é o caso do suícidio, o qual é significativamente prevalente em estudantes de medicina, apesar destes possuírem elevada formação académica e expectativas de alto nível socio-económico e de uma melhor vida. (Gramstad, Gjestad, & Haver, 2013; American
Psychiatric Association, 2013, p. 201)
O objectivo deste tipo de estudos é identificar