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Desistirão Eles do Açúcar?
Quando se estoura uma revolução do nível da que surgiu na Rússia com Lênin, é sinal de que realmente as coisas não vão bem. Naquela ocasião, a grande maioria das pessoas – trabalhadores pobres – vivia em situação de clara miséria. Para agravar a situação, a crise obrigava os produtores a jogar fora seu produto por não ter como vender, ou para combater os preços baixíssimos. Além dessas circunstâncias, a massa pobre observava um grupo muito pequeno ainda imerso em luxo às expensas daqueles sofridos homens.
A situação do capitalismo daquele momento era idêntica em todo o mundo. A crise devastava não só a Europa, mais o ocidente também. Os russos puderam, por meio de a revolução experimentar um momento de certa planificação econômica, que garantia de certa maneira que todos pudessem produzir e ter para quem vender. Ao contrário, nos outros países que passaram por essa experiência a única saída era queimar, jogar fora sua produção para tentar com isso elevar os preços e ter novamente participação no mercado.
Alguns países até tentaram realizar ações postas em prática na Rússia de Lênin. O problema era que ao contrário da Rússia, esses países eram puramente capitalistas, assim, as medidas adotadas por Lênin e que mostraram bons resultados, eram um fracasso em outros países.
Diante dessa série de tentativas sem nada resolver surge os regimes fascista em alguns países. Estes pretendem solucionar o problema, mas nada resolvem. Assim, desde essa primeira grande crise, o capitalismo vem se mostrando cada vez mais vulnerável, cada vez mais contraditório, cada vez mais desumano. Não é difícil hoje apontar inúmeros pontos pelos quais seria justo reivindicar um novo modelo de sociedade, e se pararmos para analisar, a única tentativa que poderia ter dado certo foi a realizada por Lênin, ou a proposta de Marx. Mas como sempre, ainda há hoje os que defendem esse modelo econômico e criticam o projeto marxista apontando para os defeitos