A alta idade media
A Alta Idade Média compreende os anos entre 476 e 1453 e é marcada pelas invasões bárbaras no território do Império Romano e a consolidação do sistema econômico feudal. Bárbaro, na visão dos romanos, era todo povo que tinha uma cultura diferente da greco-romana. A maioria dos invasores bárbaros era de origem germânica e não tinha uma comunidade estruturada pelo Estado; viviam em grupos tribais constituídos pela família e definiam as decisões importantes com a Assembleia de Guerreiros, chefiada por um rei que eles indicavam. Os bárbaros eram formados pelos nobres, que detinham grandes posses territoriais; homens-livres, que tinham pequenas propriedades; e homens não-livres, prisioneiros de guerra que viviam como escravos. Eles viviam da agricultura através da produção comunitária das propriedades privadas. A invasão bárbara, que antes tinha se caracterizado como um processo pacífico começou a ficar violenta a partir do século IV. O momento era vantajoso para que os bárbaros concluíssem seus objetivos com êxito: A população germânica estava crescendo imensamente, de forma que o espaço geográfico ocupado por eles estava ficando pequeno demais; Eles queriam achar terras férteis para poderem expandir a agricultura e se sentiram atraídos pelo território romano; O Exército Romano estava enfraquecido por falta de uma organização militar mais efetiva. Das comunidades bárbaras destacam-se os francos, que ocuparam o território da França e formaram os primeiros feudos, classe social que estabeleceu a economia europeia daquele período baseada no escravismo, na vassalagem e nas relações suseranas. Neste contexto, o papel da Igreja Católica, que tinha grande influência no Império Romano, começa a se intensificar. Por outro lado, os árabes invadem a península Ibérica e avançam nos campos da ciência, da alquimia, da medicina, da religião e da filosofia. Nas artes, constroem templos e mesquitas que contribuíram para os estudos da Arquitetura e também