Alta Idade Média
No século III o Império Romano enfrentava profunda crise, relacionada principalmente com o declínio do sistema escravista de produção e das atividades econômicas, os gastos excessivos do Estado e a instabilidade político- militar. Essa crise havia amenizado com as reformas de imperadores como Diocleciano, Constantino e Teodósio.
No entanto, as causas básicas dos problemas continuavam a atuar na sociedade romana: diminuía a mão de obra escrava; crescia o gigantismo do Estado com seus gastos improdutivos; a produção encontrava-se desestimulada; e não se conseguia eliminar a anarquia político-militar.
A partir do final do século IV a crise voltou a agravar-se, atingindo principalmente ocidente do Império. Em 395, com a morte do imperador Teodósio, processou-se a divisão entre Ocidente e Oriente.
O Império do Oriente, mais tarde conhecido como Império Bizantino, compreendia os territórios da península Balcânica, Ásia Menor, Síria, Palestina, Egito e Líbia. Possuía como capital a velha cidade grega chamada Bizâncio, rebatizada como Constantinopla em honra ao Imperador Constantino.
O império do Ocidente, ocupava territórios de países da Europa e da África: parte da Inglaterra, Portugal, Espanha, França, Países Baixos (Bélgica e Holanda) Itália e a parte ocidental do norte da África.
A máquina administrativa corrupta e ineficiente procurava extrair da população o máximo de impostos. Os mais ricos conseguiam isenções fiscais, de modo que os tributos recaíam principalmente sobre os pequenos proprietários, camponeses livres, artesãos e toda uma classe média urbana que se dedicava atividades variadas. Os problemas aumentando constantemente e afetando as classes sociais. Contra resposta, foram as rebeliões das distintas classes sociais, como aliança de escravos com os povos bárbaros – estrangeiros que falavam línguas incompreensíveis aos habitantes do Império e que não participavam da cultura grego-romana.
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