A alienação e o fenômeno religioso
RUI DOUGLAS MENDONÇA SILVA
A ALIENAÇÃO E O FENÔMENO RELIGIOSO
Taguatinga-DF Outubro de 2011
Demonstrarei neste texto, do meu ponto de vista, os pensamentos dos autores Marx, Freud, Durkheim e Weber, sobre a questão do fenômeno religioso.
Karl Heinrich Marx (1818-1883) – Para Marx a religião funciona muitas vezes como o “ópio do povo”, ou seja, um caminho para o indivíduo se iludir e se alienar, deixando de enxergar a verdadeira realidade do mundo. Dessa forma a pessoa vive submissa a essa “não realidade”, abdicando assim, muitas vezes, da busca por melhorias sócio-econômicas para sua vida. Porém, no decorrer da história podemos perceber que marxismo e as religiões do ocidente caminharam juntos, quando se tratou do combate às injustiças sociais, principalmente nos países do terceiro mundo.
Sigismund Schlomo Freud (1856-1939) – Para Freud a religião seria apenas uma ilusão, uma doença, um problema psicológico, onde teríamos a religiosidade como neurose individual e religião como neurose obsessiva universal. Apesar das fortes críticas à religião, Freud também fez fez grandes contribuições aos estudos da Ciência da Religião.
Émile Durkheim (1858-1917) – Considerado um dos pais da Sociologia, Durkheim via a religião como um fenômeno coletivo, uma coisa, um fato social que aproxima o indivíduo à sociedade. Ao contrário dos pensadores Marx e Freud, afirma que a religião não trata-se de ilusão, vício, doença ou alucinação, mas sim de um sistema de crenças e práticas, que reúne pessoas, existente não somente nas sociedades modernas, mas também nas primitivas, que se baseia na distinção essencial entre fenômenos sagrados e profanos.
Maximilian Carl Emil Weber (1864-1920) – Considerado um dos fundadores modernos da sociologia, Weber, em suas relexões dá grande ênfase às ações e ao indivíduo. Tenta mostrar que o processo de intelectualização, racionalização e