A afetividade e o processo de ensino aprendizagem
Este trabalho visa à compreensão de que os aspectos afetivos têm papel fundamental no processo de ensino aprendizagem e no desenvolvimento cognitivo do individuo, que, visto com um ser integral, é dotado de corpo, alma e espírito e, por isso, precisa ser trabalhado em todo o âmbito do seu ser.
Como é explicito em nossas escolas o fato de que muitos alunos não conseguem desenvolver o aprendizado ou trazem consigo diversas dificuldades, traumas, carências e mazelas, é preciso que se busque com afinco, a solução para o “despertar cognitivo”, a vontade de aprender e o prazer de se ir à escola.
Por isso, como educador, acredito que o afeto no cotidiano escolar é a grande ponte entre o aluno e a aprendizagem, entre o educando e o prazer de aprender, entre o mundo da criança e o mundo do adulto.
Vivemos num tempo onde tudo é muito artificial e rápido. As relações de amor, amizade, diálogo e compreensão estão sendo substituídas por relações virtuais e de caráter descartável.
Assim a família é combatida como uma instituição falida, além do mais, valores e princípios como amor ao próximo e solidariedade são encarados como aspectos retrógrados e ultrapassados.
Diante deste contexto encontramos uma gama de crianças que se tornam vítimas de uma modernidade tecnológica, mas nada humana, e de uma escola competitiva, mas nada emotiva.
Nossa sociedade tem sabido lidar com os computadores, mas não consigo mesmo, se tornando assim uma geração triste e depressiva, que não sabe lidar com suas próprias emoções, decepções e contrariedades.
Por isso temos visto crescer milhares de crianças, que se tornam alunos, profissionais, e que até mesmo vencem na vida, mas poucos aprendem a ser, de fato, seres humanos. Nossas escolas têm se preocupado muito com o conteúdo, com as avaliações, com o cumprimento dos objetivos burocráticos e com o sucesso dos alunos nos vestibulares, mas pouco tem colaborado para formar seres humanos completos, felizes na sua essência, e que