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REAÇÕES METABÓLICAS DO ORGANISMO. BUDACH, Natiele¹, CHAGAS,
Kamila¹, GEROMEL, Camila¹, KRISTINA, Karla¹, NUNES, Jaqueline¹, MIRANDA,
Stephanie¹, SILVA, Tatiane¹ e MOREIRA, Veridiana Mota².
O objetivo deste estudo foi descrever o mecanismo de ação da insulina bem como a importância do seu desempenho nas reações metabólicas do organismo. A insulina é um hormônio secretado pelas células β das ilhotas pancreáticas. É essencial para a manutenção da homeostase glicêmica, crescimento e diferenciação celular.
Contradizendo referências citadas algumas décadas atrás, não é a responsável diretamente por colocar a glicose no espaço intracelular; seu papel é intensificar o transporte da glicose e de aminoácidos em células alvo tais como o fígado, o tecido adiposo e massa muscular. O mecanismo de ação insulínica inicia-se quando o respectivo hormônio se liga ao seu receptor na membrana, o tetrâmero, que é composto por duas subunidades α e duas subunidades β, produzindo uma alteração conformacional do mesmo. Essa alteração ativa a tirosina cinase da subunidade β, que fosforila ela própria na presença de ATP. A pesquisa bibliográfica demonstrou ainda que o aumento da sensibilidade dos receptores à insulina induz a translocação do transportador de glicose dependente de insulina (GLUT 4) em direção a membrana celular, efetuando assim a captação da glicose para dentro da célula. A prática de exercício físico regular também mobiliza os transportadores de glicose nas células musculares, pois mesmo a atividade da insulina estando inibida durante o exercício por efeitos alfa adrenérgicos, a contração muscular promove um aumento na concentração do GLUT 4 bem como na sua atividade – fato este de extrema importância para indivíduos portadores de diabetes. Conclui-se, portanto, que o mecanismo de ação da insulina associado ao transporte da glicose tem um papel fundamental para o armazenamento eficiente do respectivo