Zonas monetárias optimas
Índice
1. INTRODUÇÃO 3
2. A TEORIA DAS ZONAS MONETÁRIAS ÓPTIMAS 4
2.1 Critica à Teoria da ZMO 7
3. É A UNIÃO EUROPEIA UMA Z.M.O? 8
4. É A UNIÃO ECONÓMICA E MONETÁRIA UMA ZMO? 10
4.1 Exemplificando: 10
4.2 Vantagens e desvantagens da UEM 11
4.3 Caso do Euro e o seu fracasso 11
4.4 Zonas Monetárias Óptimas: Sair do Euro ou manter no Euro? 13
5. CONCLUSÃO 14
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15
1. INTRODUÇÃO
O conceito de Zonas Monetárias Óptimas surge do desenvolvimento da integração económica na Europa. Robert Mundell caracterizou uma área monetária óptima como um conjunto de regiões entre as quais a propensão para deslocar-se é alta, o suficiente para garantir o pleno emprego, quando uma das regiões enfrenta um choque assimétrico.
O presente trabalho desenvolve a problemática das zonas monetárias óptimas numa abordagem teórica, sem deixar de frisar os benefícios e custos que ela acarreta nos países aderentes à União Económica Monetária e em toda UE.
2. A TEORIA DAS ZONAS MONETÁRIAS ÓPTIMAS
A teoria das Zonas Monetárias Óptimas retoma do processo de construção europeia. Teve a sua génese em Robert Mundell (1961), e em seguida foi desenvolvida nos trabalhos de McKinnon (1963) e Kenen (1969), entre outros.
Esta teoria observou que um ajustamento nas taxas de câmbio que permitisse a prossecução de políticas monetárias diversas em dois países (no caso estudado pelo autor, os EUA e o Canadá) não tinha grande utilidade se, ao mesmo tempo que ajudava a estimular a actividade económica em determinadas zonas, contribuísse para agravar a depressão noutras.
Este esquema conceptual surgiu na sequência de uma discussão que se mantinha muito acesa no início da década de 60 sobre o melhor regime cambial a adoptar - sistema de câmbios fixos ou flexíveis.
Assim, sendo relativamente consensual que o regime de câmbios fixos induziria uma maior estabilidade nas relações económicas