Zeólitas
Como visto na caracterização das zeólitas, há dois possíveis tipos de compostos: Os naturais, compostos encontrados na natureza, geralmente formados por cinzas ou rochas vulcânicas em contato com água alcalina. Tais compostos naturais, por serem produto de reações naturais, possuem um alto grau de impurezas e uniformidade, que tornam mais eficazes o uso de zeólitas sintéticas, apesar da gritante diferença de preços entre elas. Existem mais de 80 tipos de zeólitas naturais. Já as zeólitas artificiais, são compostos criados pelo homem, com maior grau de pureza que os naturais, sendo assim, apesar de mais caros, possuem um alto nível de alvura e uniformidade, tornando-os mais eficazes em comparação aos compostos naturais.
As zeólitas naturais tem grande aplicação na área de construção civil. Elas podem ser usadas tanto de fabricação de cimento pozolânico e concreto, quanto podem ser moldadas em blocos de rocha que foram amplamente usados para construção de igrejas e edifícios públicos na Europa e em templos e cidades das civilizações pré-colombianas, devido à sua facilidade de corte. O cimento pozolânico é um cimento com um percentual de rocha ou cinza vulcânica. Tal cimento é ideal para ambiente aquáticos e corrosivos, devido à sua grande estabilidade e resistência à corrosão. Além do cimento, as zeólitas, como a clinoptilolita, quando calcinadas à altas temperaturas formam agregados leves, com baixa densidade e alta porosidade.
A clinoptilolita tem outras aplicações além da área da construção civil. Por exemplo, após moagem e cicloclassificação, essa zeólitas resulta em um produto com cerca de 80% de pureza, que substitui o caulim como carga (enchimento) na fabricação de papel.
Além da área de construção civil, as zeólitas naturais também são amplamente utilizadas para trocas catiônicas e pelas suas propriedades de adsorção. Filtragem catiônica, nada mais é, do que a capacidade que particulados sólidos tem em trocar íons com as