Zeitgeist
A história do livro é a seguinte: economista é recrutado para servir como "Assassino Econômico" - ou simplesmente "AE" - durante a década de 70. Depois se torna presidente de uma empresa de energia alternativa até que se arrepende e resolve contar a sua história.
E o que seria um "AE" ? São técnicos - basicamente economistas - que têm a missão de gerar números fictícios a fim de respaldar enormes empréstimos de órgãos como Banco mundial e o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), empréstimos impagáveis, e assim estabelecer uma relação praticamente colonial entre o país e os EUA.
Tais empréstimos eram utilizados em grandes obras de infra-estrutura, tocadas por empresas americanas necessariamente, que beneficiavam elites corruptas destes países. O preço a ser pago era a incapacidade de pagamento destes empréstimos e a consequente dependência total, com subserviência e facilidades de exploração de recursos naturais pelas empresas americanas.
O livro também relata que, quando os AEs, ou seja, a dominação econômica, falhavam, eram enviados os chacais, que removiam do poder via assassinato os presdientes que aos EUA se opunham. Cita explicitamente o caso dos Presidentes Omar Torrijos, do Panamá - que renegociou o Tratado do canal de mesmo nome - e Jaime Roldós, do Equador, que tentou expulsar as petrolíferas americanas de seu país.
Se nada desse certo, invasão pura e simples pelo Exército - i.e., Panamá e Iraque.
O esquema dos AEs é tão engenhoso que estes eram pagos por grandes empresas de consultoria, para que não aparecesse vínculo direto com o governo norte-americano ou suas agências de inteligência.
John Perkins trabalhou como um AE de 1971 a 1980. Esteve