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O escultor Victor Brecheret tem um papel diferenciado e fundamental no Modernismo Brasileiro: junto com Anita Malfatti e Lasar Segall, é figura importante do período 'heróico', constituindo os antecedentes da Semana de 22, que se caracterizam pelos acontecimentos mais importantes na formação inicial do grupo modernista.
Ele estudou desenho no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, interessando-se logo depois por esculturas. Em 1913 transferiu residência para Roma, onde permaneceu por seis anos. Lá estudou e voltou a São Paulo em 1919 após curta temporada em Paris. Pouco depois fixou-se em Paris, onde integrou o grupo dos fundadores do Salão das Tulherias.
Embora residindo em Paris, em 1922 participou, em São Paulo, da Semana de Arte Moderna. Brecheret foi o responsável por uma direção inovadora para a atualização da escultura brasileira em relação aos níveis internacionais contemporâneos, especialmente pela recusa de um academismo, com esculturas estilizadas e de tensão dramática considerável.
Nos anos 30, também em São Paulo participou das exposições da Sociedade Pró-Arte Moderna e dos salões de Maio (1937 a 1939). Em 1951 foi homenageado na I Bienal de São Paulo com o prêmio de melhor escultor nacional.
Sua obra integra os acervos do Museu de Arte de São Paulo, da Pinacoteca do Estado e do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
Victor Brecheret se destaca nos anos 20 e 30 como artista da Escola de Paris e nas décadas de 40 e 50 no cenário artístico de São Paulo, com monumentos públicos, funerários e decorativos de fachadas na cidade, como o “Monumento às Bandeiras”, hoje