Xintoísmo
A tradição do xintoísmo foi criada antes do budismo e ganhou força no Japão no século VI.
Conjunto de ritos e mitos que explicam a origem do mundo, do Japão e da família imperial japonesa.
Originalmente, o xintoísmo não possuía nome, doutrina, nem dogmas. Depois de sete gerações de divindades nascidas do próprio Cosmo, surgiu enfim o último casal; Izanagi e Izanami, que desempenhava no xintoísmo, o papel da criação. Os dois se uniram como macho e fêmea; e do corpo de Izanami nasceram as oito ilhas que compõem o território do Japão.
O termo xinto quer dizer “caminhos dos deuses”. O xintoísmo é a religião nacional do Japão, que se constitui de crenças e práticas religiosas de tipo animista. Ao contrário da maior parte dos credos contemporâneos, o xintoísmo não possui um fundador específico como livro sagrado, dogmas ou código moral.
Esta religião considera os Humanos inferiores à Natureza e tem como propósito fundamental provocar um sentimento de unidade entre o mundo natural e o povo. No xintoísmo existe a divinação de elementos naturais como o Sol, a Lua os rios, as montanhas, os relâmpagos etc. estes elementos são considerados deuses podem alegrar-se ou enfurecer-se com os humanos atribuindo-lhes a sua bênção ou maldição daí a preocupação constante com o culto a estes deuses. Dentro das semelhanças atrás referidas encontra-se também a imperfeição dos deuses. Segundo o Xintoísmo o Universo resulta da separação das duas forças Yang (céu e bem) e Yin (terra e mal) do caos primordial, estas duas forças deram então origem aos cinco elementos (ar, água, madeira, metal e terra) estes agentes permitiram a criação das “Dez Mil Coisas” e deram origem aos primeiros deuses de seu nome Kami, Kanji e Kan que continuando a cadeia de criação