xintoismo
Trabalho G2 – parte escrita (Xintoísmo)
O Xintoísmo, primeira religião nacional do Japão, não apresenta um marco inicial de sua existência, diferenciando-se das demais religiões que são fundadas por alguma personalidade ou acontecimento marcante. Tal designação lhe foi dada a partir do século VI d.C., distinguindo-o das demais religiões presentes no país como resultado de, pelo menos, mil e quinhentos anos, de relação entre o ser humano e a natureza (característica divinação de elementos naturais como o Sol, a Lua os rios, as montanhas, os relâmpagos etc) e dos modos como essa relação foi sendo expressada. A classificação desse sistema de dogmas e crenças como religião se dá, portanto, devido à ausência de outra palavra que sirva melhor a este fim.
Pouco explorado nos meios acadêmicos brasileiros, o Xintoísmo e a própria cultura japonesa como um todo se mostra fortemente presente no Brasil, devido principalmente à grande presença de imigrantes japoneses no Brasil há mais de um século. A influência do Xintoísmo e das novas religiões japonesas sob os brasileiros chega a ser tão forte, que supera o número de fiéis do país da origem xintoísta.
Principais características:
Inúmeras semelhanças com a mitologia grega e romana;
Diviniza os fenômenos da natureza;
Deuses como semelhantes aos humanos;
Existência de criaturas fantásticas como os dragões;
Não possui escrituras nem filosofias religiosas específicas sendo que todos os rituais e crenças se baseiam na mitologia popular vigorante desde o aparecimento desta religião.
A criação do Universo para o Xintoísmo resultaria da separação de duas forças opositoras Yang (bem) e Yin (mal) que criaram os cinco elementos (ar, água, madeira, metal e terra) e, consequentemente, deram origem aos primeiros deuses (Kami, Kanji e Kan) que continuando a cadeia de criação originaram os outros deuses, a Natureza e o Homem. Segundo a concepção xintoísta, ao nascer possuímos duas almas: a Kon ( celestial) e a