Xenofobia na Europa
O problema da xenofobia na Europa vem intensificando-se ao longo do tempo. O continente, assim como os Estados Unidos, é um dos locais do mundo que mais recebem imigrantes, além de contar com uma elevada migração interna, graças à livre circulação de pessoas que atinge a maior parte dos países-membros da União Europeia. Com isso, a xenofobia, que é a aversão, o preconceito ou a intolerância para com grupos estrangeiros, aumenta a cada dia.
O aumento dessas migrações internacionais estão geralmente ligadas a fatores de repulsão e de atração. Os primeiros são aqueles que contribuem para a saída rápida do migrante, seja por razões econômicas, por falta de recursos naturais, por crises humanitárias ou ocorrências de guerras ou guerrilhas. Já os fatores de atração são aqueles que se relacionam às condições oferecidas pelos lugares de destino, como uma economia estável ou uma grande oferta de emprego, melhor qualidade de vida, entre outros elementos.
No caso da Europa, há a combinação de ambos os fatores. De um lado, a população de países subdesenvolvidos busca no “velho continente”, além de emprego, melhores condições de vida, fugindo da realidade econômica de seus locais de origem. Com isso, há uma grande quantidade de estrangeiros vivendo na Europa, com uma estimativa de seis milhões de pessoas, entre migrantes legais e ilegais.
Assim, aumenta-se a intolerância para com os grupos estrangeiros, motivada pelas diferenças culturais e sociais, com inúmeros casos de intolerância social, racial e religiosa. Não obstante, a população europeia também se considera ameaçada pelos estrangeiros, com o receio de que eles diminuam a oferta de emprego e atrapalhem os rumos da economia, enviando dinheiro ao exterior (geralmente, seus lugares de origem) e diminuindo a circulação econômica interna. Tais medos intensificaram-se durante a recente crise econômica financeira.
Outra questão que se relaciona com o aumento