Racismo e xenofobia no Continente Velho - Europa
Após a Segunda Guerra, os grupos humanos que mais se deslocaram para, Europa foram habitantes de países subdesenvolvidos, exatamente aqueles que haviam sofrido as conseqüências da exploração européia. As principais correntes migratórias foram turcos e Iugoslavos, Nortes Africanos, Paquistaneses e Indianos.
Com a globalização da economia e o aumento da competitividade internacional, os produtos de tecnologia mais simples são produzidos em grande quantidade e com mão-de-obra muito mais barata fora da Europa, especialmente na Ásia. A importação desses produtos pelos europeus, principalmente da China e dos tigres asiáticos, eliminou postos de trabalho no continente. Assim, os imigrantes passaram a ser visto como concorrentes num mercado de trabalho reduzido, e em muitos países europeus, começaram a ser discriminados e marginalizados. Atualmente, muitos países da Europa adotavam uma severa política antimigratória, com uma rígida legislação para limitar o numero de imigrantes.
Em meados da década de 1950, teve inicio outro intenso movimento populacional. Pessoas dos países mais pobres do continente europeu partiam em direção aos países ricos como os gregos, portugueses, italianos entre outros. Antes da crise do socialismo o leste europeu recebia imigrantes atraídos pelos benefícios sociais existentes nos países socialistas como educação, saúde, moradia entre outros. Entre 1983 e 1988 a Alemanha recebeu em média 275 mil imigrantes por ano. Em 1990 e 1991, milhares de albaneses saíram de seu