Xangô
Seu habitat é o alto das pedreiras. É o Orixá que guarda o Livro Sagrado que contém as leis e ensinamentos que lhe dão o poder de decidir incontestavelmente sobre o bem e o mal. É o Orixá que controla todas as forças naturais por intermédio dos astros.
É o Orixá do raio, do trovão, do fogo que sai da terra – o vulcão e as descargas elétricas. O raio é uma das suas armas, que ele envia como castigo. Uma casa atingida por um raio é sinal de descontentamento de Xangô com algum de seus moradores, que deve fazer oferendas ao Orixá a fim de acalma-lo. Xangô abomina os mentirosos, os ladrões e os bandidos.
Recorrem a ajuda de Xangô os injustiçados e os aflitos, tanto fisicamente como espiritualmente.
Xangô é considerado o patrono da dinastia humana, pai gerador que fecunda todas as manifestações do principio feminino. A força de Xangô está associada principalmente a firmeza da rocha: duro e estável.
O fogo simboliza a força dos instintos de conservação e poder tanto quanto do instinto sexual. A cor marrom associada a Xangô ativa o chacra sexual e elemento terra, no sentido de “manter os pés no chão”.
Um dos símbolos do Orixá Xangô é o machado de duas lâminas (ooxé), representando o equilíbrio e a imparcialidade no veredicto de um processo onde tudo é pesado.
Ao “incorporar” em seus Filhos, Xangô cruza os braços sobre o peito em sinal de ordem, fazendo valer seus conceitos de autoridade e justiça.
Os filhos de Xangô teriam como ponto fraco a sensualidade devastadora e o prazer. Possuem uma forte dose de energia e auto estima , uma consciência que são importantes, que são dignos de respeito e que sua opinião sobre qualquer tema será decisiva. Não confundir essas manifestações com megalomania (mania de grandeza) ainda mais porque a energia magnética dessas pessoas costumam conseguir, de seus interlocutores, pelo menos parte dessa autoridade a que se reservam.