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A História e a Teoria na Antropologia
A Antropologia é uma disciplina muito conscienciosa da sua História, e Alan Barnard escreveu um livro claro, equilibrado e judicioso que trata dos contextos históricos dos grandes debates nesta disciplina, delineando as geneologias das teorias e escolas de pensamento, e considerando os problemas envolvidos na concretização destas teorias. O livro retrata os percursos da antropologia, o evolucionismo em todas as suas vertentes; difusão e teorias da área cultural, funcionalismo e funcionalismo estrutural; teorias centradas na acção; perspectivas processuais e Marxistas; as muitas faces do relativismo, estruturalismo e pós estruturalismo; e pontos de vista interpretativos e pós modernistas recentes.
Alan Barnard é um leitor de Antropologia Social na universidade de Edimburgo. Os seus anteriores livros incluem práticas de pesquisa no estudo de Kinship ( com Anthony Good, 1984), Caçadores e Herdeiros de Africa do Sul (1992) e editado com Jonathan Spence, a Enciclopédia da Antropologia Social e cultural (1996).

Prefácio
Este livro foi escrito tendo como base um conjunto de apontamentos de leitura para um curso de antropologia teórico, mas isso acabou por se tornar em algo bastante diferente. Ao confrontar me com vários apontamentos, brinquei com os argumentos, a fim de observar a teoria da antropologia a nível da história das ideias, o desenvolvimento das tradições nacionais e escolas de pensamento, e o impacto dos indivíduos e as novas perspectivas que eles introduziram na disciplina. Eu terminei com o que eu acredito ser a única mas ecléctica abordagem, e a única que faz mais sentido na teoria antropológica, em toda a sua variedade.
O meu objectivo é apresentar o desenvolvimento das ideias antropológicas em contraposição ao passado onde houve convergência e divergência de interesses dos seus praticantes, cada um com as suas convicções e questões. Por exemplo, no que diz respeito ao conceito de cultura, Boas defende que esta