Wundt
R: Para Wundt, a experiência é, em geral, um todo único e lógico que pode ser cientificamente elaborado a partir de dois pontos diferentes e complementares: a experiência mediata (objetivo) e a experiência imediata (subjetivo). Na experiência mediata o sujeito não é investigado e sim os objetos, ou seja, o mundo externo. Já na experiência imediata é investigado o mundo interno. Para ele, a experiência é a interferência proposital, manipulação, do pesquisador sobre o início, a duração e o modo de apresentação dos fenômenos investigados como ocorre também na física, química e outros.
2) Ao criar o sue modelo de psicologia Wundt critica que tipo de psicologia? Porque ele faz tais críticas?
R: Wundt critica a psicologia da sua época conhecida como ciência da alma e da mente. Ele critica essa psicologia, pois ela utilizava hipóteses metafísicas, espiritualismo – materialismo, que ultrapassavam o domínio da experiência possível. Para Wundt só havia experiência se existisse um conjunto de processos interligados. Ou seja, ele defendia a psicologia baseada na experiência e criticava a psicologia imaterial, do espírito – alma, pois foge do real e não seria possível estuda-la.
3) Apresente e explique os métodos utilizados por Wundt.
R: Wundt recorre aos métodos experimentais das Ciências Naturais e adaptou os seus métodos científicos aos objetivos da Psicologia.
Wundt utiliza como método de estudo a introspecção controlada. Através da introspecção , os sujeitos descreviam as suas percepções resultantes de estímulos. Para Wundt só este método permite o acesso à experiência consciente do indivíduo.
4) Que diferença metodológica existe entre a psicologia e as ciências da natureza?
R: As ciências da natureza tem em seus métodos conteúdos específicos da experiência mediata, seus objetos são sempre mediados pela subjetividade, enfatiza-se o mundo externo. Já a psicologia é baseada na experiência imediata,