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Cultura e das Artes
O Cristianismo no Império Romano
No Império Romano, os Cristãos atraíram rapidamente sobre si a hostilidade das maiorias. Os seus rituais, o batismo, a Eucaristia, as suas reuniões para preces, fizeram com que fossem encarados com desconfiança pela maioria da população. Esta nova religião, aberta tanto a escravos como a senhores, tanto às mulheres como aos homens, tanto aos pobres como aos poderosos, não ia de encontro a muito hábitos, usos e costumes romanos.
A fé dos cristãos na ressurreição dos mortos suscita muito gozo e comentários como "superstição nova e malfazeja" ou "abominação". O que irrita mais os romanos, porém, é a recusa dos Cristãos em prestar culto ao Imperador, pois a sua religião vedava-lhes curvar-se diante dum ídolo, fosse ele qual fosse. Esta recusa fazia deles traidores, seres maléficos que desprezavam os costumes religiosos protetores da Cidade e do Império
Apesar disso, a igreja cristã primitiva vai converter pouco a pouco o Mundo Romano e formar por toda a parte pequenas comunidades. Contudo, apenas no século IV o imperador Constantino lhes concede liberdade religiosa. Influenciado pela sua mãe, Helena, este imperador tomou várias medidas a favor do Cristianismo, entre elas o fazer do domingo dia feriado obrigatório, presidindo também ao primeiro concílio da Igreja da História, o Concílio de Niceia (325), onde foram definidos os dogmas da Religião Cristã, através do chamado Credo de Niceia.
Os praticantes de outras religiões passaram então a ser atormentados com a mesma intensidade com que o eram antes cristãos e judeus.
A prática de cultos pagãos passou a ser tratada como alta traição. Templos e relíquias foram destruídos, da mesma forma que o Oráculo de Delfos, lendário local de profecia da Grécia Antiga.
Entretanto, o dia 27 de fevereiro de 380 constitui um marco da História Europeia, pois nesse dia as raízes judaico-cristãs uniram-se à Antiguidade Greco-Romana, quando o Imperador